quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Figuras impagáveis


A diversidade aqui em Toronto se expressa também nas "figuras" que a gente encontra na rua ou no transporte público. Por duas vezes, flagrei meninas indo para festas. Uma dupla parecia a caminho de um baile a fantasia. Ontem tinha uma com uma bandana prateada tentando segurar o cabelo desgrenhado, do mesmo tecido do vestido brilhante. Nas duas vezes, tive vontade de perguntar: "De que planeta você veio, minha filha?". Claro que me contive.
Figuras anônimas que às vezes parecem velhos conhecidos. Na minha turma da tarde tem um árabe breguíssimo, de cabelo liso grande, boné e camisetas de grupos de heavy metal. O baiano Mateus, meu companheiro de classe, já apelidou o rapaz de "Frank Aguiar". Não consigo mais olhar para ele sem rir. Para completar, hoje, no metrô, gargalhei sozinho vendo uma senhora gorda esparramada pela cadeira, cheia de pacotes. Juro, me lembrou os velhos tempos d'Os Trapalhões, com o Musum usando peruca preta de mulher. Pois o Mussum reencarnou no metrô de Toronto!

2 comentários:

  1. ah, acho essa diversidade o máximo. às vezes é engraçado mesmo, mas... pior é o povo todo igual no brasil. vixe! tem hora que não sei quem é quem por aqui. todo mundo se veste igual, tem o cabelo igual e por aí vai. dá saudade desse povo estranho.

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  2. Ai ai ai ui ui...
    Deve ser muito bom viver em um lugar em que você possa ser você mesmo, vestir o que lhe agrada,fazer a sua moda, mesmo que acabe parecendo com o Mussum, o Zacarias, o Chaves (não o político, mas o comediante).
    É isto aí.
    Vista-se e deixe vestir...

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